Você já se sentiu ansioso?
Eu já, diversas vezes. A ansiedade é gerada pelo excesso de preocupações com o futuro, e eu particularmente sofria de ansiedades por ter uma constante condenação sobre meus ombros: depois de ter feito um monte de merda na vida, eu pensava que uma hora ou outra a colheita viria, e seria terrível. Por me achar indigno de perdão eu não conseguia ter uma vida espiritual constante e me afundava cada vez mais na ansiedade e na depressão. Essa condenação pesava tanto que as dúvidas sobre o futuro me deixavam aflito. Para anestesiar esse efeito horrível da ansiedade eu sucumbia a comportamentos negativos e destrutivos, os populares vícios.
Os vícios são fugas de um estado emocional negativo, e eu fugia da ansiedade diariamente, tendo comportamentos compulsivos que só me destruiam.
Os vícios afetam a produtividade e quando não estamos produzindo nos sentimos inúteis. Essa sensação de inutilidade aumenta ainda mais a ansiedade. É um círculo que gira sem parar: condenação gera ansiedade, que gera vícios, que geram improdutividade, que gera condenação, que gera mais ansiedade.Romper com esse padrão não é uma tarefa fácil.
Os padrões negativos são formados em nosso interior a partir de um trauma que promove um bloqueio, e a ansiedade é um dos maiores sintomas de um bloqueio emocional. A preocupação excessiva com o futuro geralmente tem origem em um acontecimento que nos marcou profundamente.
Nós seres humanos fomos feitos perfeitos e com nosso cérebro funcionando corretamente, mas infelizmente, no desenvolver da nossa vida sofremos com traumas que acarretam esses bloqueios. Para romper com um bloqueio é necessário promover um novo padrão: ensinar nosso cérebro a se comportar e gerar um novo significado para esse trauma é o caminho para mudar a rota desse comportamento.
Não gaste muito tempo com o seu futuro, nem com o seu passado. Foque no presente.
Lembre-se que a cada dia basta o seu mal.