Você se importa com o que pensam sobre você? Muitas vezes não age como gostaria porque se preocupa com a opinião dos outros? Isso é normal pois somos seres sociais e isso quer dizer que nos relacionamos com outras pessoas e que nossas atitudes sim vão impactar de alguma forma esses relacionamentos. Até aí tudo certo… O problema começa quando passamos a supervalorizar essa opinião. Isso é uma merda…

Nos últimos tempos a coisa piorou pelo surgimento de uma “ditadura do politicamente correto” que define o que é certo, errado, belo, feio, aceitável, repudiável, permitido, proibido. As redes sociais potencializaram essa ditadura e se criou um molde desinteressante, cinza, sem graça para tudo na vida. O “CERTINHO” definido por esse conceito de politicamente correto passa a ser o critério do aceitável ou reprovável e gradativamente deixamos de expôr nossas opiniões, fazer o que gostamos, empreender, se posicionar, falar, agir e pensar para evitarmos a reprovação. O chamado cancelamento criou um padrão de “OPINIÃO GERAL DE TODAS AS PESSOAS” no qual nos comportamos nos limites do que é predefinido sob a pena de sofrermos as sanções cruéis desse TRIBUNAL DA INTERNET.

Essa necessidade de aprovação nos deixa estagnados, parados. O medo paralisa!

Quando fazemos isso estamos passando a autoridade sobre a nossa vida para outras pessoas, que na maioria das vezes nem importam. A gestão de nossos sentimentos, emoções, chamado, propósito ou a nossa missão, visão e valores são muito preciosos para terceirizar. Nós devemos guiar a nossa vida com base no nosso propósito de vida e isso de maneira nenhuma pode ser influenciado pela opinião de quem quer que seja. Gosto de pensar que as únicas opiniões que importam são das pessoas que realmente nos amam, ou quando estamos pagando por uma consultoria. As outras vozes devem ser caladas.

Sendo assim, na minha vida atualmente quem importa em primeiro lugar, como cristão que sou é a voz de Deus. Depois minha esposa. Quando tivermos nossos filhos, eles também importarão. Quando meus pais eram vivos, eles também importavam. E fora isso uma ou outra pessoa que sei que realmente me amam e que querem o melhor pra mim são ouvidas.

Quantas vezes você deixou de fazer algo porque pensou que ia pegar mal com a sua família, colegas de trabalho, amigos, vizinhos ou até seguidores do Instagram? Deixa eu te contar um segredo: a maioria dessas pessoas não estão nem aí pra você. Isso mesmo, até as pessoas da sua família tão cagando e andando pro que você faz. Sei que é foda se desapegar desses conceitos utópicos de pessoas altruístas que querem o melhor para nós, mas infelizmente é a realidade. Ninguém que não vai viver a sua vida tem o direito de opinar sobre qualquer coisa nela.

Mas infelizmente o fato de não estarem realmente preocupados com você não quer dizer que eles não vão criticar ou falar mal. O ser humano é um bicho triste então mesmo que algumas pessoas não contribuam em nada na sua vida eles vão se rasgar de falar mal. Isso é meio que “NATURAL” do ser humano, portanto não se preocupe com isso. A maioria das pessoas que falam mal fazem isso apenas para ter o que fazer. Na moral, são uns baita sem serventia. Com aquela velha máscara de “crítica construtiva” eles te dão aqueles toques bem chatos “pra ajudar”. Mas isso é no mínimo incoerente: se sequer estão construindo algo na vida, imagina ajudando alguém…

Ainda existem aqueles “conselheiros” que nunca construíram nada na vida mas querem pagar uma de experientes e vividos. Gente que nunca fez nada relevante, mas pensam que podem ajudar você a ser melhor, ou fazer algo de uma maneira mais assertiva. Porra. Se tu nunca fez nada na vida, por que eu vou te ouvir? Se é para aconselhar que tenha construído algo pelo menos.

Hoje eu estava pensando em gravar alguns vídeos sobre uns conteúdos que ando estudando e tem sido transformadores para a minha vida e talvez pudessem ser uteis para outras pessoas mas resolvi não fazer porque pensei “poxa…quem sou eu para falar qualquer coisa. Não sou autoridade no assunto. O que vão pensar de mim?”

Quando estava pensando sobre isso me deu ocorreu um pensamento: Quantas pessoas já deixaram de fazer coisas grandiosas ao se deixar levar por essas vozes desanimadoras? Pessoas que poderiam ter mudado o mundo para muito melhor, mas se preocuparam com o que pensariam e deixaram de lado um grande sonho ou um grande propósito? Sem dúvida o pior dessa ditadura da opinião é que ela atrapalha o desenvolver do nosso propósito.

Ouvi de um homem que julgo ser muito sábio o seguinte conceito:

Não aceite conselhos de quem não construiu o que você deseja construir. Ouça opiniões apenas de pessoas que te amam ou se você pagar por isso.