O que relatarei nesse texto é uma experiência pessoal, e, portanto, não tenho o objetivo de expor o que ocorreu como verdade absoluta.
Nós como seres humanos estamos em constante aprendizado, buscando conhecimento, qualificação, aprimoramento. E para isso precisamos de mentores, professores, instrutores e exemplos a seguir. Quando vemos pessoas com os resultados que almejamos é normal que venhamos a acompanhar essa pessoa para absorver o que ela tem a nos ensinar. E com a internet isso está muito fácil hoje. A internet é uma ferramenta poderosa e é inegável que ela mudou as nossas vidas. Não conseguimos imaginar a nossa vida “desconectados” dessa realidade. Através da internet temos acesso a conteúdos que nunca teríamos em outros tempos. Nos ligamos a diversas pessoas e absorvemos seus conteúdos buscando um resultado semelhante. Até aí tudo bem. Mas e quando nossos mentores e mestres se tornam nossos ídolos?
Como eu disse, iria relatar aqui uma experiência pessoal, e não acho que ela é a verdade absoluta, mas eu percebi que tinha criado dentro de mim pequenos altares para algumas pessoas.
Tudo começou quando eu, buscando respostas para a minha vida comecei a pesquisar sobre algumas coisas relacionadas a desenvolvimento pessoal, libertação, autoconhecimento e respostas do porquê de alguma coisas na minha vida não avançarem. Como eu disse, hoje a internet facilita muito a nossa vida e eu cheguei a diversas pessoas que eram relevantes nesses assuntos. Não nego que eu aprendi muito e sem dúvidas o que eu aprendi mudou minha vida em muitos aspectos, mas eu estava perdendo a minha essência. Percebi que eu simplesmente dizia amém para tudo o que essas pessoas diziam e não questionava nada. E o pior que percebi que muitas dessas pessoas atraiam outras apenas para vender os seus produtos. Não critico o marketing digital e nem acho errado. Existem pessoas relevantes e maravilhosas nesse meio, mas o que quero dizer é que não precisamos comprar tudo o que essas pessoas vendem.
Eu tinha criado uma imagem para adorar. Eu me dobrava a tudo que essa imagem me dizia. Na verdade não era uma imagem. Eram várias. Isso durou até o momento em que eu entendi uma coisa. Essas pessoas são iguais a mim. Com suas individualidades e particularidades mas iguais a mim. Eu deveria usar eles como ignição. Eles deveriam ser a faísca para fazer meu motor ligar. Deveriam ser o meu primeiro degrau. A minha plataforma de lançamento. Eu deveria aprender com essas pessoas como elas fizeram para ter os seus resultados, e me posicionar a partir daí para ter os meus resultados. Eu entendi que não deveria idolatrar as pessoas, mas sim modelar elas. E isso eu também aprendi com um mentor. Ídolos são ausentes e distantes, feitos de madeira ou pedra, e nos dias de hoje digitais. Eu aprendi que tudo que absorvesse com meus mentores seria a base para construir a minha vida. Idolatrar é justamente colocar as pessoas em um patamar acima. Quando idolatramos alguém nunca seremos como essa pessoa, pois um ídolo é “sagrado” e inacessível. Devemos em primeiro lugar cumprir os mandamentos mais importantes: amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a nós mesmos. Se você amar a Deus verá que somos a parte mais importante da criação. Somos a imagem e semelhança de Deus. E devemos nos amar primeiro, antes de amar os outros. Sem nos amarmos não temos parâmetros para amar o próximo. Quando idolatramos as pessoas não conseguimos amar a Deus e nem a nós mesmos, pois colocamos outras pessoas em um altar, no qual apenas Deus pode estar. Aprenda, modele, escute, busque os resultados de pessoas de sucesso, mas nunca perca de vista que você é a imagem e semelhança de Deus, como essas pessoas de sucesso, você também carrega a essência de Deus!
