Nós, seres humanos nascemos com um propósito bem definido: crescer e multiplicar. Esse propósito foi extraído da bíblia, mas ouso dizer que independente da religião professada, todo o ser humano traz dentro de si a vontade de prosperar, de crescer, de desenvolver e deixar um legado. Sabemos no entanto que pouquíssimas pessoas conseguem alcançar alguma relevância. Somos moldados em um sistema fatalista que nos afirma que nascemos para ocupar o singelo espaço de figurante na multidão, uma parte do povão ou apenas ser mais um da manada que segue a corrida da vida sem nem saber para onde vai. Somos induzidos a subsistir: se tivermos onde morar, o que vestir, o que comer e de tempos em tempos pequenos períodos de lazer já está muito bom. Nos ensinam a sermos gratos a um sistema falido que só nos dá esmolas.
Aprendemos que o pobre é pobre porque o rico o explora. Aprendemos que o pobre deve ganhar esmolas para sobreviver, e que os impostos devem ser tão altos a ponto de desencorajar os ricos e os aspirantes a empreendedores. Assim vai se criando uma base de sociedade pobre e vitimista. Eles pregam a igualdade, mas nos nivelando por baixo. Se todos forem pobres, todos precisarão dessas esmolas. Não se incentiva o empreendedorismo livre. Não se incentiva a mudança de classe social. Se prega que todos devem ser pobres iguais.
Infelizmente esse padrão fatalista é tão inserido em nossa sociedade que inclusive inconscientemente temos a tendência de nos posicionarmos contra as pessoas bem sucedidas. Quem nunca pensou com desdém ou inveja de uma pessoa em um nível financeiro, hierárquico ou social superior? É sutil mas esse sistema falido em que vivemos nos insere esses pensamentos derrotistas. Nos armamos com argumentos para desmerecer pessoas bem sucedidas e defender a nossa incapacidade: ele nasceu em berço de ouro, ou ele deve ter feito algo errado para chegar lá ou ainda o clássico: com a sorte que ele tem não tem como não prosperar. É a triste realidade de uma sociedade moldada em padrões socialistas. Queremos a igualdade, mas não entendemos que é muito mais fácil sermos “iguais” para baixo. Para cima será necessário esforço, trabalho, renúncias, e isso nós não queremos. Cristo mesmo afirmou que sempre teremos os pobres conosco (Evangelho de João).
Sim, eu concordo que a sociedade é. desigual. Mas nós seres humanos também somos. Ninguém é igual a ninguém. Temos aprendizados diferentes, culturas diferentes, famílias diferentes. Não tem como ser igual se somos todos tão diferentes. Mas todos nós temos algo igual: a essência. Sim. Todo ser humano é a imagem e semelhança do Criador. Temos ampla capacidade de prosperar, de desenvolver de avançar. Deus nos fez como Ele: criativos, prósperos, inteligentes, poderosos. Nos render a esses estigmas de uma sociedade corrompida nos impedirá de vivermos o nosso propósito: Crescer, multiplicar, dominar sobre todas as coisas. Todos nós podemos. Isso está na nossa essência. Basta tomarmos posse do que é nosso de direito. Não sejam pobres, improdutivos, vitimistas, mas sejamos o que Deus nos fez para sermos: dominadores sobre a terra(Gênesis 1.28)
Entenda. Você não é povão. Você não é apenas mais um na multidão. Você não é parte da manada. Você é único e especial, e feito para estabelecer o Reino de Deus na Terra.